Fanfic Harry Styles - Hey Angel - 8°
Capítulo.
~
Harry POV's ~
Eu (Harry): Como isso foi acontecer? Como o corpo da Thereza foi
parar aqui? - perguntei bravo. Estávamos no quarto da (S/N), estavam analisando
o corpo da Thereza para tirá-la dali.
Anne: Não sabemos meu filho, ninguém saiu e entrou do castelo
até agora... - disse me encarando.
Eu: Então me explica como o corpo foi parar logo na banheira do
quarto da (S/N)? - perguntei cruzando os braços irritado.
Anne: Eu não sei Harry, eu não vi ninguém desconhecido entrando
aqui... - disse alterada.
Eu: Podia ser um demônio mãe, e se ele machucasse a (S/N)? -
falei e empurrei a cadeira com raiva.
Anne: Espera... - parou para pensar. - A não ser que seja alguém
do castelo... - falou pensativa.
Eu: Luke... - falei pensativo - Droga. - corri em direção a
porta.
Anne: Onde você vai Harry? - disse correndo apressada atrás de
mim.
Eu: Luke estava com a (S/N) mais cedo, ele iria contar algo para
ela, mas eu cheguei e o impedi. - disse andando em passos largos.
Anne: Só pode ser ele... - disse. Vamos até a sala da minha mãe,
tinha dois guardiões do lado de fora, e a porta estava fechada. Luke só podia estar
lá dentro com ela.
Eu: Abre! - disse frio. Eles concordaram, e tentaram abrir a
porta, mas estava trancada.
Xxx: Está trancada Senhor. - disse um deles.
Eu: Merda. - bati na porta. - Sai da frente. - disse e dei um
chute forte na porta logo que eles saíram da frente. Assim ela se abriu...
~
(S/N) POV's ~
Não estou aguentando mais, eles estão demorando demais. Cadê
eles? Por que não chegam logo? O que será que está acontecendo lá? Como o corpo
da minha mãe foi parar lá? Justo no meu quarto. A tantas perguntas em minha
mente, ALGUÉM ME EXPLICA O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? É exatamente assim que
minha mente estar, perturbada!
EU (S/N): Olá. – disse para o guardião. Espera! – Você não o....
Luke? Certo? – perguntei.
Xxx: Sim, sou eu... – disse dando um sorriso de lado.
Eu: Ah, você sabe o que está acontecendo? – perguntei insegura.
Ele começou a gargalhar, seu sorriso maldoso brotou em seus lábios, e seu olhar
malicioso estava sobre mim. Ele se virou para trás, e trancou a porta atrás de
si. Merda! Isso não vai prestar...
Luke: Não se preocupe tudo ficará bem minha querida (S/N) ... –
e de repente sou voz ficou grossa e seus olhos amarelos escuro me encarando com raiva.
Eu dei passos
para trás recuando, e ele ia se aproximando.
Luke: Não precisa ficar com medo (S/N)
... – riu debochado.
Eu: Não estou com medo... – disse fria.
Luke: Claro que não... – disse alterado. – Você é uma menininha
muito corajosa, não é? – disse indo até uma cômoda que tinha vários tipos
bebidas, e pegou um whisky botou num copo pequeno e colocou uma pedra de gelo
nele. – Sabe? – ele levou o copo até a boca, mas não bebeu a bebida.
Luke: ...Eu não
sei por que fazem de tudo para te protegerem? No final de tudo, todos vocês
estarão mortos... – bebeu seu whisky todo e fez uma cara debochada.
Ele bateu o copo na mesa
com raiva, e olhou furioso para mim. Eu me assustei, e recuei encostando na
mesa com medo. – Você não vai falar nada? – disse alterado e furioso. Eu apenas
fiquei calada, não sabia o que fazer. Cadê o Harry nessas horas? Pensei! Sem
pensar duas vezes, corri até a porta para tentá-la abrir, mas foi péssima
ideia. Ele fez um movimento com o braço, e eu fui arremessada contra a parede,
caindo na mesa em seguida. Ele andou até mim raivoso, e me pegou pelo pescoço,
me colocando contra a parede. – O que você tem de corajosa, tem de burra. Você
não sabe mesmo que eu sou né (S/N)? Patética! – balançou a cabeça
negativamente.
Eu: S-im... eu sei quem você Killgrave... – disse entre os
dentes. E então rapidamente levei minha mão esquerda até seu rosto, empurrando
seu queixo para trás. Em seguida, levei a mão direta até seu olho, o afundando.
Sim, eu sabia que aquele não era Luke, e que ele não estava ali. Seu corpo
estava possuído por Killgrave, eu já sabia que ele estava por perto... Podia
sentir, não sei explicar, mas apenas sentia o perigo por perto.
Killgrave: Vadia! – gritou. Ele pegou com mais força meu
pescoço, e empurrou minha cabeça batendo na parede com força. Gemi de dor, mas
continuei o encarando com raiva.
Eu: É a sua mãe... – disse com raiva. Não sei como isso
aconteceu, mas da minha mão uma luz azul clara saiu dela e foi contra o rosto
dele. Sua pela queimava, e podia ver algumas fumaças saindo. Ele me soltou pondo
as mãos no rosto e gritando de dor, e eu cai de joelhos no chão, olhei
desesperadamente para minha mão não acreditando o estava acontecendo. E então
uma voz veio na minha cabeça. ‘’ - Só de seus poderes, da sua força... Ela está
começando a ganhar poderes, e vai ficar mais forte do que qualquer outro alguém
de nós. O poder dela, está acabando com o seu próprio corpo. ’’ Era Thereza,
ouvi sua voz em minha cabeça, eu avia escutado isso antes, só não lembrava onde.
Killgrave: Eu vou matar você. – disse entre os dentes ainda com
a mão no rosto. Ele veio até mim, e subiu em cima de mim colocando suas mãos no
meu pescoço me sufocando novamente. Coloquei minhas mãos no seu pescoço, e o
empurrei novamente para trás. E então escutamos a porta se abrir com força, e
alguém gritar. Foi ai que um tipo de fumaça preta saiu do corpo do Luke indo
para o teto sumindo em seguida, e ele caiu de lado complemente apagado.
Encostei a cabeça no chão respirando ofegante, fechei os olhos tentando manter
a calma. Senti alguém me puxar e me abraçar. E novamente tudo estava tão calmo.
Era ele... Seu perfume forte invadiu o ambiente causando um cheiro bom nele.
Ele apenas me abraçou, e pedia desculpas milhares de vezes. Eu não conseguia
responder, e nem me mover direito. Estava muito fraca.
Eu: Harry... - disse sussurrando baixinho.
Harry: Shiiii... - me interrompeu e acariciou o meu cabelo. Ele
me pegou no colo, e encostei minha cabeça no seu ombro passando o braço em volta do seu pescoço. Ele começou a andar, e fomos para o corredor, logo chegando em um
quarto que imaginei que fosse o meu.
Eu: Não quero ficar aqui... no meu quarto... - disse sussurrando
ainda em seus braços.
Harry: Não se preocupe, esse é meu quarto. Você vai ficar bem,
eu estou aqui... - disse baixinho. Ele me pois na cama devagar, e se sentou ao
meu lado. Me puxou para si, e me envolveu em um abraço pondo minha cabeça
novamente em seu ombro. - Você está bem? - perguntou preocupado.
Eu: Me sinto fraca... - disse baixo.
Harry: São seus poderes... Eles estão ganhando forçar, e você
vai ficar muito forte. Mas essa dor vai passar... em breve... eu espero. –
disse sussurrando. E depois só vi uma escuridão e adormeci.
~
Horas depois ~
Xxx: Ei... – alguém chamou me balançando. Abri os olhos devagar,
e olhei pra cima vendo um ser de olhos verdes me encarando. E ai eu me dei
conta que era Harry. – A bela adormecida acordou... – disse irônico. Eu ri
envergonhada, e ele também.
Eu: Eu dormi muito? – disse erguendo as sobrancelhas.
Harry: Não... Só por umas 8 horas... – disse debochado olhando
para o relógio no seu pulso. Eu empurrei seu ombro de leve, e ele gargalhou.
Ele ficou sério, e encarou minha boca, o sorriso em meus lábios desmanchou sem
graça, e abaixei a cabeça sem graça. Ele estava de joelhos na cama, e com as
mãos envolta de mim se apoiando na cama. Engoli o seco, e raspei a garganta
envergonhada.
Eu: Estou com fome... - sussurrei para mim mesma. Ele sorriu de
leve, e se levantou estendendo as mãos.
Harry: Vamos comer então... - disse e me puxou assim que peguei
em suas mãos. Nós saímos do seu quarto, e fomos para o salão de jantar. Quando
chegamos, fomos recebidos por vários olhares, e aliás, tinha pessoas ali que eu
não fazia a mínima ideia de quem eram. Harry percebeu que eu me senti insegura,
e disse... - Está tudo bem, são estranhos, mas são minha família. - disse e
sorriu amostrando suas covinhas. Eu sorri sem amostrar os dentes, e dei ombros.
- Ei. - disse erguendo uma das sobrancelhas.
Eu: O que foi? - perguntei confusa. - Tem algo de errado com a
minha roupa? - perguntei passando as mãos pelas minhas roupas.
Harry: Não... É que, dar ombros é um gesto muito feio para uma
garota. - disse apontando o dedo para mim.
Eu: E apontar o dedo para as pessoas é muito feio também... –
disse debochada cruzando os braços. Ele revirou os olhos e fez careta. Me puxou
pela mão sem dizer mais nada...
Harry: Oi família... – disse assim que se aproximou. Anne se
levantou, e veio em nossa direção de braços abertos, e passou direto por Harry
para me abraçar. Ele ficou parado de braço abertos, e com cara de tacho. Eu
gargalhei da sua cara, e ele se sentou na cadeira ao lado de um homem bufando.
Anne me puxou pela mão, e disse que era para mim se sentar ao lado de uma
menina que tinha cabelo compridos e loiros.
Anne: Esse é Robin, meu esposo... – disse ainda de pé apontando
para o homem ao lado de Harry. Ele se levantou, e estendeu as mãos, eu ia
aperta-la, mas ele a pegou minha mão e pois um beijo nela.
Robin: É um prazer conhece-la... – disse gentilmente.
Eu: Igualmente. – sorri.
Anne: E essa... – disse e apontando para a menina do meu lado. –
É minha filha mais velha, Gemma. – disse e sorriu ao terminar de falar.
Gemma: Olá (S/N) ... – disse se levantando e me deu um abraço
inesperado. – Prazer em conhece-la. – disse sorridente.
Eu: O prazer é meu... – disse envergonhada. Nós nos sentamos
novamente a mesa, e eles voltaram a comer. Logo o prato de Harry chegou junto
ao meu. Um mordomo colocou o parto que estava tapado com uma daquelas tapas de
prata grande, em minha frente. Assim ele tirou a tapa, e eu observei o prato de
comida em minha frente. Sabendo perfeitamente o que era aquela comida, era um
Sunday Roast, meu prato favorito. – Obrigada. – agradeci ao mordomo. Ele
assistiu sorrindo, saindo em seguida. Comecei a comer minha comida, estava
morrendo de fome. Enquanto mastigava, olhei ao redor, e todos estavam
distraídos, inclusive Harry que brincava com a comida em seu prato. Eu voltei a
comer calada e inquieta. Quando avia terminado, olhei para o lado e Gemma
estava comendo algum tipo de sobremesa, Anne comia sorvete numa taça, e Robin
tomava seu café enquanto lia seu jornal. E Harry... bom, ele ainda estava distraído
com a comida no seu prato, ele nem avia terminado de comer.
Anne: Você não vai comer querido? – perguntou quebrando o
silencio. Ele negou com cabeça sem encara-la.
Harry: Não estou com fome... – disse e soltou o gafo da sua mão.
Anne: Está bem... – assistiu com cabeça. – Precisamos
conversamos sobre o baile de ações de graças... – disse e pós as mãos esticadas
na mesa sem pôr os cotovelos nelas.
Eu: Baile de ações de graças? – perguntei confusa.
Anne: Sim... – assistiu. – É um feriado nos Estados Unidos, que
comemora um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons
acontecimentos durante o ano. – disse e sorriu de leve.
Eu: Mas eu pensei que só os Estados Unidos e Canadá
comemorassem... – disse com a testa franzida.
Anne: E estar certa, mas nós de Arendelle comemoramos também. –
disse assistindo.
Eu: E como funciona? – perguntei.
Gemma: Nós abrimos o portão de Arendelle para que povo entre, e
festeje com a gente. Comemoras ao ar livre, e em grandes mesas... – explicou me
encarando.
Eu: Ah sim... – fez um gesto que tinha entendido. – E quando vai
ser? – perguntei.
Anne: Quinta-feira, na última do mês. – disse fria. Hoje é
domingo, e essa semana agora é a última do mês. Ou seja, seria essa semana e
estava completamente nervosa.
Harry: Com licença. – disse se levantando e jogando o guardanapo
no prato.
Eu: O que deu nele? – perguntei encarando Gemma.
Gemma: TPM... – disse irônica. Anne deu um tapa de leve no braço
dela, e ela fez careta. Eu gargalhei, e fiquei séria por um estante. – Liga
não, ele só quer ficar sozinho. – disse colocando a mão em meu ombro. Eu
concordei, e abaixei o olhar encarando o prato quase vazio em minha frente.
Anne: Bom... – ela disse quebrando o silêncio com o barulho da
cadeira. – Eu vou descansar, o dia hoje logo. Gemma? – a chamou. Gemma olhou
imediatamente para ela e assistiu. – Você leva (S/N) para o quarto dela? –
perguntou se pondo de pé.
Gemma: É claro... – assistiu sorrindo de leve para mim.
Eu: Mas... – ai dizendo, mas ela me interrompeu.
Anne: Não se preocupe, seu quarto foi limpo e estar seguro. Tem
guardião do lado de fora, qualquer coisa só gritar e nós iremos ouvir. – disse
assistindo.
Gemma: Vamos? – perguntou se levantando pondo a mão em minhas
costas.
Eu: Ham... – disse gaguejando me levantando. – Tá... – disse
suspirando.
Ela me guiou até meu quarto, e me deixou na porta. Avia dois
guardiões do lado de fora, eles tinham uma postura séria e encostado no batente
da porta. Eu parei em frente a porta, e encarei ela de cima a baixo.
Gemma: Estar entregue! – disse pondo as mãos para trás. Eu
balancei a cabeça confirmando, e dei um sorriso sem graça. Botei a mão na
maçaneta, e parei por um momento, eu estava me cagando de medo.
Eu: Você não quer entrar? – perguntei insegura.
Gemma: Olha... – respirou fundo. – Tá eu entro... – bufou
revirando os olhos. Abri a porta, e encarei o quarto. Estava completamente
limpo e iluminado, as roupas e as cortinas foram trocadas por outras, e um
cheiro de perfume estava no ar.
Eu: Uau... – disse de boca aberta. Estava completamente
diferente do que eu lembrava, incrível! Gemma entrou e fechou a porta atrás de
si, ela então foi até a cama e se jogou encostando na cabeceira da cama.
Gemma: Essa cama é mais confortável que a minha. – disse
observando ela. Eu ri e revirei os olhos rindo. Fui até o guarda roupa e peguei
um pijama para vestir.
Eu: Vou tomar um banho, você me espera? – perguntei.
Gemma: Claro... – disse e pegou o controle no criado mudo, e
ligou a televisão.
Eu: Okay... – falei erguendo as sobrancelhas. Entrei no
banheiro, e senti um calafrio na espinha. O banheiro estava limpo e cheiroso,
estava diferente também. Coloquei minhas roupas penduras atrás da porta, e
comecei a tirar minha roupa do corpo pondo no cesto. E então liguei o chuveiro
me pondo de baixo dele, a água morna escoria pelo meu cabelo e corpo. Fiquei um
bom tempo ali, desliguei o chuveiro e peguei a toalha me enrolando nela. Me
olhei no espelho, e peguei a escova de dente para escova os dentes, assim fiz o
mesmo. Logo depois coloquei minha roupa e saiu do banheiro secando meus cabelos que pingava ainda molhados.
Gemma: Demorou hein... –
disse suspirando cansada.
Eu: Desculpa, é que... – ela me interrompeu.
Gemma: Tanto faz... – disse levantando da cama bufando. – Vou
indo... Tchauzinho... – caminhou em direção a porta, mas eu a impedi.
Eu: Espera... – disse a impedindo. – Você-não...pode ficar mais
um pouco... – disse gaguejando baixinho.
Gemma: Não! – disse fria. Fui até ela, e segurei seu braço. – O
que foi? – revirou os olhos bufando.
Eu: Es-tou com-medo... – disse me encolhendo insegura. – Fica
aqui até eu dormi? – perguntei sussurrando.
Gemma: Ahhh... – respirou fundo. – Olha (S/N) ... – pois as mãos
em meu ombro. – Você não precisa ficar com medo, o castelo estar seguro.
Ninguém mais entrará aqui, ninguém irá tocá-la, não se preocupe... – disse
sorrindo de leve. Logo ela me soltou, respirou fundo andando de costa. – E
aliás, não sou sua guardiã, até mais... – disse fazendo continência.
Logo ela abriu a porta, e bateu em seguida. Eu fiquei sem reação, me
joguei na cama encarando o teto bufando. Não estava com um pingo de sono, até
que senti alguém deitar do meu lado, olhei por lado e tomei susto.
Eu: Você quer me matar? – perguntei indignada. Era o Harry, ele
gargalhou da minha cara. E eu irritada, bati com o travesseiro na sua cara.
Harry: É guerra? – perguntei mordendo os lábios.
Eu: É.... – disse erguendo as sobrancelhas. Ele me tacou um
travesseiro acertando minha cabeça, e eu acertei um em sua barriga, ele gemeu
de dor e eu gargalhei. Então ele acertou uma em cheio na minha cara, eu caio
pra trás me deitando na cama.
Como travesseiro estava no meio rosto, fingi
estar chorando, e se desesperou e rapidamente tirou o travesseiro da minha cara
me olhando assustado. – Buh. – disse dando um susto nele. Ele se esquivou para
trás com susto, e eu gargalhei da sua cara batendo na sua testa.
Harry: Você me paga... – disse entre os dentes. E então ele
começou a fazer cosquinha em mim, eu gargalhava sem parar.
Eu: Pa-para... – pedia ofegante. E então ele parou, e me encarou
com as mãos em minha cintura. Se aproximou no meu rosto, e encarou meus lábios
passando a língua pelos seus lábios. – O que está fazendo? – sussurrei.
Harry: Não sei... – disse balançando a cabeça negativamente. Ele
se aproximou, eu permanecia com os olhos abertos fixados nos seus. Então ele
roçou os seus lábios nos meus, mas não me beijou.
Mas de repente ele ficou sério, e me encarou segurando meu
rosto. Ele encarou meus olhos, e abaixou o olhar pensativo.
Eu: O que foi? - perguntei sussurrando. Ele não disse nada,
apenas se levantou passando as mãos pelos cabelos.
Harry: Não é nada... Eu não devia ter feito isso... - disse
sério.
Eu: Por que? Mas você não fez nada demais... - disse me
levantando também.
Harry: Você não entendi... - passou as mãos pelos lábios. - Não,
não podemos ficar junto... - disse baixinho.
Eu: Por que? O que estar querendo dizer? - perguntei confusa.
Harry: (S/N)... - caminhou até a mim e me segurou pelos braços.
- A um grande risco se ficamos juntos, não podemos entende? - disse
tristemente. - E aliás, você é humana, e eu um anjo... - disse olhando nos
fundos dos meus olhos.
Eu: Que risco? O que tem a ver eu ser humana? - perguntei me
soltando de suas mãos.
Harry: Não me faça perguntas que não sei responder... - disse
balançando a cabeça negativamente abaixando o olhar.
Eu: Como não sabe responder se estar dizendo? - perguntei
alterada empurrando seu peito com raiva.
Harry: Eu não sei... - disse.
Eu: Ah eu não sei... - imitei sua voz debochada. Eu dei as
costas a ele, e respirei fundo perguntei as mãos pelos cabelos indo me sentar
na cama.
Harry: Acontece que eu estou morto. - disse alterado.
Eu: O QUE? - perguntei incrédula me virando de frente para ele
vagarosamente.
Harry: Eu estou morto, sou um espírito... - disse lacrimejando.
Eu: NÃO! - gritei. - Você está aqui, eu vejo você, posso te
sentir, e te tocar... - falei me aproximando dele e tocando seu rosto.
Harry: Sim, mas não muda o fato de eu estar morto... - disse
tirando minhas mãos do seu rosto.
Eu: Isso só pode ser um pesadelo... - disse indignada.
Harry: Eu gostaria que fosse... - disse cabisbaixo.
Eu: Como pode estar morto? Eu vejo você em carne e osso... -
perguntei franzindo a testa.
Harry: Eu morri a 200 anos atrás... - disse encarando o chão.
Eu: O QUE? - gritei chocada. - Você tem 200 anos? - perguntei incrédula.
Harry: É... - disse me olhando sério.
Eu: Para... Estar me deixando com mais medo do que eu já
estou... - disse me recuando para trás.
Harry:
Desculpe, não quero te deixar assim, não precisa ter medo de mim... - disse
dando pequenos passos até a mim.
Eu:
Mas já deixou... – disse limpando uma lágrima que saiu sem querer do meu rosto.
Harry:
(S/N)... – disse manhoso caminhando até mim.
Eu:
VAI EMBORA HARRY... – gritei apontando para a porta.
Harry:
Não faça isso comigo... – disse chorando.
Eu:
Eu só estou cansada de tantas mentiras, das pessoas esconderem as coisas... Eu
não mereço isso, o que fiz para merecer essa vida? A minha vida é uma mentira,
os meus pais estão mortos, tenho um irmão que nem se quer liga para mim... E
agora... – disse pausadamente. – Tem um cara atrás de mim que quer me matar... –
disse chorando livremente.
Harry:
Mas eu estou aqui... – disse me encarando nos olhos.
Eu:
Você é um espirito... – disse balançando a cabeça negativamente.
Harry:
Mas em nenhum momento deixei de estar aqui, com você... – disse pondo uma de
suas mãos no meu rosto. Eu abaixei a cabeça, balançando ela negativamente e pus
minha mão em cima da sua. Fechei os olhos sentindo seu toque, e chorei sem me
preocupar.
Eu:
Vai embora Harry... – falei baixinho ainda com a mão na mão dele sem encara-lo.
Harry:
Tudo bem... – disse suspirando. – Vou deixar você sozinha, só não quero que
fique guardando magoas de mim ou do que aconteceu... – disse e me deu um beijo
na ponta da cabeça.
Eu
não disse mais nada, apenas permaneci de cabeça baixa até escutar a porta bater.
E então me sentei na cama encostando na cabeceira da cama, peguei uma almofada
e cai no choro novamente.
Eu
só queria minha vida de volta...
~ Notas da Autora ~
Antes de tudo, quero desejar um Feliz Ano Novo atrasado para vocês, sei que estou bem atrasada mais enfim...
Olá amoras :) Como vocês estão? Bom, enfim mais um capítulo terminando. Ufa né... Me desculpem pela demora, as coisas andam muito corridas aqui...
Gente! Me digam que estão entendendo a Fanfic? Espero que sim rsrs. Sei que pode estar meio confuso, porque até eu fiquei confusa com esse capítulo. Sério, foi um sacrifício para escrever este capítulo, pois estava sem ideia nenhuma, não sei como consegui terminar ele. Nunca demorei tanto para escrever um capítulo como esse, tive que pensar muito porque tinha que escrever de uma forma que vocês entendam... Mas enfim, espero que estejam gostando. E ai, mereço quantos comentários? ;)
~ Sobre a Fic ~
Bom, estou escrevendo isso caso alguém não esteja entendendo a Fic...
Pra quem não está entendendo nada, é o seguinte. Na Fic, estar acontecendo muitas coisas nela, que a maioria são coisas 'meias depressiva'', digamos. Mas não vim falar disso, quero explicar sobre o Harry. Como na Fic estar escrito que o Harry morreu a um tempo atrás, e sim é isso mesmo, não fique chocadas por causa disso. Mas para ser um anjo você precisar estar morto ou em coma, ou algo do tipo. Portanto achei melhor colocar que ele esteja morto, porque sim, achei que ficaria mais 'realístico'. E sim, todos do Castelo já morreram, Anne, Gemma, Robin, Luke, e até mesmo os outros Guardiões. Quem não estar morto, é (S/N) e Castiel somente. Arendelle é como o céu, todos que habitam nele estão mortos ou algo do tipo, porém todos tem uma vida nela. Estão me entendam?
Ao decorrer da história vocês vão entender melhor, pois vou explicar tudo direitinho... Enfim, qualquer dúvida me pergunte. :)
Beijos e até mais!