Fanfic Harry Styles - Hey Angel - 8° Capítulo.

07 janeiro, 2016


 Fanfic Harry Styles - Hey Angel - 8° Capítulo.

~ Harry POV's ~

Eu (Harry): Como isso foi acontecer? Como o corpo da Thereza foi parar aqui? - perguntei bravo. Estávamos no quarto da (S/N), estavam analisando o corpo da Thereza para tirá-la dali.

Anne: Não sabemos meu filho, ninguém saiu e entrou do castelo até agora... - disse me encarando.

Eu: Então me explica como o corpo foi parar logo na banheira do quarto da (S/N)? - perguntei cruzando os braços irritado.

Anne: Eu não sei Harry, eu não vi ninguém desconhecido entrando aqui... - disse alterada.

Eu: Podia ser um demônio mãe, e se ele machucasse a (S/N)? - falei e empurrei a cadeira com raiva.

Anne: Espera... - parou para pensar. - A não ser que seja alguém do castelo... - falou pensativa.

Eu: Luke... - falei pensativo - Droga. - corri em direção a porta.

Anne: Onde você vai Harry? - disse correndo apressada atrás de mim.

Eu: Luke estava com a (S/N) mais cedo, ele iria contar algo para ela, mas eu cheguei e o impedi. - disse andando em passos largos.

Anne: Só pode ser ele... - disse. Vamos até a sala da minha mãe, tinha dois guardiões do lado de fora, e a porta estava fechada. Luke só podia estar lá dentro com ela.

Eu: Abre! - disse frio. Eles concordaram, e tentaram abrir a porta, mas estava trancada.
Xxx: Está trancada Senhor. - disse um deles.

Eu: Merda. - bati na porta. - Sai da frente. - disse e dei um chute forte na porta logo que eles saíram da frente. Assim ela se abriu...

~ (S/N) POV's ~

Não estou aguentando mais, eles estão demorando demais. Cadê eles? Por que não chegam logo? O que será que está acontecendo lá? Como o corpo da minha mãe foi parar lá? Justo no meu quarto. A tantas perguntas em minha mente, ALGUÉM ME EXPLICA O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? É exatamente assim que minha mente estar, perturbada!

EU (S/N): Olá. – disse para o guardião. Espera! – Você não o.... Luke? Certo? – perguntei.

Xxx: Sim, sou eu... – disse dando um sorriso de lado.

Eu: Ah, você sabe o que está acontecendo? – perguntei insegura. Ele começou a gargalhar, seu sorriso maldoso brotou em seus lábios, e seu olhar malicioso estava sobre mim. Ele se virou para trás, e trancou a porta atrás de si. Merda! Isso não vai prestar...

Luke: Não se preocupe tudo ficará bem minha querida (S/N) ... – e de repente sou voz ficou grossa e seus olhos amarelos escuro me encarando com raiva. 


Eu dei passos para trás recuando, e ele ia se aproximando. 

Luke: Não precisa ficar com medo (S/N) ... – riu debochado.


Eu: Não estou com medo... – disse fria.

Luke: Claro que não... – disse alterado. – Você é uma menininha muito corajosa, não é? – disse indo até uma cômoda que tinha vários tipos bebidas, e pegou um whisky botou num copo pequeno e colocou uma pedra de gelo nele. – Sabe? – ele levou o copo até a boca, mas não bebeu a bebida.


Luke: ...Eu não sei por que fazem de tudo para te protegerem? No final de tudo, todos vocês estarão mortos... – bebeu seu whisky todo e fez uma cara debochada.


 Ele bateu o copo na mesa com raiva, e olhou furioso para mim. Eu me assustei, e recuei encostando na mesa com medo. – Você não vai falar nada? – disse alterado e furioso. Eu apenas fiquei calada, não sabia o que fazer. Cadê o Harry nessas horas? Pensei! Sem pensar duas vezes, corri até a porta para tentá-la abrir, mas foi péssima ideia. Ele fez um movimento com o braço, e eu fui arremessada contra a parede, caindo na mesa em seguida. Ele andou até mim raivoso, e me pegou pelo pescoço, me colocando contra a parede. – O que você tem de corajosa, tem de burra. Você não sabe mesmo que eu sou né (S/N)? Patética! – balançou a cabeça negativamente.

Eu: S-im... eu sei quem você Killgrave... – disse entre os dentes. E então rapidamente levei minha mão esquerda até seu rosto, empurrando seu queixo para trás. Em seguida, levei a mão direta até seu olho, o afundando. Sim, eu sabia que aquele não era Luke, e que ele não estava ali. Seu corpo estava possuído por Killgrave, eu já sabia que ele estava por perto... Podia sentir, não sei explicar, mas apenas sentia o perigo por perto.

Killgrave: Vadia! – gritou. Ele pegou com mais força meu pescoço, e empurrou minha cabeça batendo na parede com força. Gemi de dor, mas continuei o encarando com raiva.

Eu: É a sua mãe... – disse com raiva. Não sei como isso aconteceu, mas da minha mão uma luz azul clara saiu dela e foi contra o rosto dele. Sua pela queimava, e podia ver algumas fumaças saindo. Ele me soltou pondo as mãos no rosto e gritando de dor, e eu cai de joelhos no chão, olhei desesperadamente para minha mão não acreditando o estava acontecendo. E então uma voz veio na minha cabeça. ‘’ - Só de seus poderes, da sua força... Ela está começando a ganhar poderes, e vai ficar mais forte do que qualquer outro alguém de nós. O poder dela, está acabando com o seu próprio corpo. ’’ Era Thereza, ouvi sua voz em minha cabeça, eu avia escutado isso antes, só não lembrava onde.

Killgrave: Eu vou matar você. – disse entre os dentes ainda com a mão no rosto. Ele veio até mim, e subiu em cima de mim colocando suas mãos no meu pescoço me sufocando novamente. Coloquei minhas mãos no seu pescoço, e o empurrei novamente para trás. E então escutamos a porta se abrir com força, e alguém gritar. Foi ai que um tipo de fumaça preta saiu do corpo do Luke indo para o teto sumindo em seguida, e ele caiu de lado complemente apagado. Encostei a cabeça no chão respirando ofegante, fechei os olhos tentando manter a calma. Senti alguém me puxar e me abraçar. E novamente tudo estava tão calmo. Era ele... Seu perfume forte invadiu o ambiente causando um cheiro bom nele. Ele apenas me abraçou, e pedia desculpas milhares de vezes. Eu não conseguia responder, e nem me mover direito. Estava muito fraca.

Eu: Harry... - disse sussurrando baixinho.

Harry: Shiiii... - me interrompeu e acariciou o meu cabelo. Ele me pegou no colo, e encostei minha cabeça no seu ombro passando o braço em volta do seu pescoço. Ele começou a andar, e fomos para o corredor, logo chegando em um quarto que imaginei que fosse o meu.

Eu: Não quero ficar aqui... no meu quarto... - disse sussurrando ainda em seus braços.


Harry: Não se preocupe, esse é meu quarto. Você vai ficar bem, eu estou aqui... - disse baixinho. Ele me pois na cama devagar, e se sentou ao meu lado. Me puxou para si, e me envolveu em um abraço pondo minha cabeça novamente em seu ombro. - Você está bem? - perguntou preocupado.

Eu: Me sinto fraca... - disse baixo.

Harry: São seus poderes... Eles estão ganhando forçar, e você vai ficar muito forte. Mas essa dor vai passar... em breve... eu espero. – disse sussurrando. E depois só vi uma escuridão e adormeci.

~ Horas depois ~

Xxx: Ei... – alguém chamou me balançando. Abri os olhos devagar, e olhei pra cima vendo um ser de olhos verdes me encarando. E ai eu me dei conta que era Harry. – A bela adormecida acordou... – disse irônico. Eu ri envergonhada, e ele também.

Eu: Eu dormi muito? – disse erguendo as sobrancelhas.

Harry: Não... Só por umas 8 horas... – disse debochado olhando para o relógio no seu pulso. Eu empurrei seu ombro de leve, e ele gargalhou. Ele ficou sério, e encarou minha boca, o sorriso em meus lábios desmanchou sem graça, e abaixei a cabeça sem graça. Ele estava de joelhos na cama, e com as mãos envolta de mim se apoiando na cama. Engoli o seco, e raspei a garganta envergonhada.

Eu: Estou com fome... - sussurrei para mim mesma. Ele sorriu de leve, e se levantou estendendo as mãos.

Harry: Vamos comer então... - disse e me puxou assim que peguei em suas mãos. Nós saímos do seu quarto, e fomos para o salão de jantar. Quando chegamos, fomos recebidos por vários olhares, e aliás, tinha pessoas ali que eu não fazia a mínima ideia de quem eram. Harry percebeu que eu me senti insegura, e disse... - Está tudo bem, são estranhos, mas são minha família. - disse e sorriu amostrando suas covinhas. Eu sorri sem amostrar os dentes, e dei ombros. - Ei. - disse erguendo uma das sobrancelhas.

Eu: O que foi? - perguntei confusa. - Tem algo de errado com a minha roupa? - perguntei passando as mãos pelas minhas roupas.

Harry: Não... É que, dar ombros é um gesto muito feio para uma garota. - disse apontando o dedo para mim.

Eu: E apontar o dedo para as pessoas é muito feio também... – disse debochada cruzando os braços. Ele revirou os olhos e fez careta. Me puxou pela mão sem dizer mais nada...

Harry: Oi família... – disse assim que se aproximou. Anne se levantou, e veio em nossa direção de braços abertos, e passou direto por Harry para me abraçar. Ele ficou parado de braço abertos, e com cara de tacho. Eu gargalhei da sua cara, e ele se sentou na cadeira ao lado de um homem bufando. Anne me puxou pela mão, e disse que era para mim se sentar ao lado de uma menina que tinha cabelo compridos e loiros.

Anne: Esse é Robin, meu esposo... – disse ainda de pé apontando para o homem ao lado de Harry. Ele se levantou, e estendeu as mãos, eu ia aperta-la, mas ele a pegou minha mão e pois um beijo nela.

Robin: É um prazer conhece-la... – disse gentilmente.

Eu: Igualmente. – sorri.

Anne: E essa... – disse e apontando para a menina do meu lado. – É minha filha mais velha, Gemma. – disse e sorriu ao terminar de falar.

Gemma: Olá (S/N) ... – disse se levantando e me deu um abraço inesperado. – Prazer em conhece-la. – disse sorridente.


Eu: O prazer é meu... – disse envergonhada. Nós nos sentamos novamente a mesa, e eles voltaram a comer. Logo o prato de Harry chegou junto ao meu. Um mordomo colocou o parto que estava tapado com uma daquelas tapas de prata grande, em minha frente. Assim ele tirou a tapa, e eu observei o prato de comida em minha frente. Sabendo perfeitamente o que era aquela comida, era um Sunday Roast, meu prato favorito. – Obrigada. – agradeci ao mordomo. Ele assistiu sorrindo, saindo em seguida. Comecei a comer minha comida, estava morrendo de fome. Enquanto mastigava, olhei ao redor, e todos estavam distraídos, inclusive Harry que brincava com a comida em seu prato. Eu voltei a comer calada e inquieta. Quando avia terminado, olhei para o lado e Gemma estava comendo algum tipo de sobremesa, Anne comia sorvete numa taça, e Robin tomava seu café enquanto lia seu jornal. E Harry... bom, ele ainda estava distraído com a comida no seu prato, ele nem avia terminado de comer.

Anne: Você não vai comer querido? – perguntou quebrando o silencio. Ele negou com cabeça sem encara-la.

Harry: Não estou com fome... – disse e soltou o gafo da sua mão.

Anne: Está bem... – assistiu com cabeça. – Precisamos conversamos sobre o baile de ações de graças... – disse e pós as mãos esticadas na mesa sem pôr os cotovelos nelas.

Eu: Baile de ações de graças? – perguntei confusa.

 

Anne: Sim... – assistiu. – É um feriado nos Estados Unidos, que comemora um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos durante o ano. – disse e sorriu de leve.

Eu: Mas eu pensei que só os Estados Unidos e Canadá comemorassem... – disse com a testa franzida.

Anne: E estar certa, mas nós de Arendelle comemoramos também. – disse assistindo.

Eu: E como funciona? – perguntei.

Gemma: Nós abrimos o portão de Arendelle para que povo entre, e festeje com a gente. Comemoras ao ar livre, e em grandes mesas... – explicou me encarando.

Eu: Ah sim... – fez um gesto que tinha entendido. – E quando vai ser? – perguntei.

Anne: Quinta-feira, na última do mês. – disse fria. Hoje é domingo, e essa semana agora é a última do mês. Ou seja, seria essa semana e estava completamente nervosa.

Harry: Com licença. – disse se levantando e jogando o guardanapo no prato.

Eu: O que deu nele? – perguntei encarando Gemma.

Gemma: TPM... – disse irônica. Anne deu um tapa de leve no braço dela, e ela fez careta. Eu gargalhei, e fiquei séria por um estante. – Liga não, ele só quer ficar sozinho. – disse colocando a mão em meu ombro. Eu concordei, e abaixei o olhar encarando o prato quase vazio em minha frente.

Anne: Bom... – ela disse quebrando o silêncio com o barulho da cadeira. – Eu vou descansar, o dia hoje logo. Gemma? – a chamou. Gemma olhou imediatamente para ela e assistiu. – Você leva (S/N) para o quarto dela? – perguntou se pondo de pé.

Gemma: É claro... – assistiu sorrindo de leve para mim.

Eu: Mas... – ai dizendo, mas ela me interrompeu.

Anne: Não se preocupe, seu quarto foi limpo e estar seguro. Tem guardião do lado de fora, qualquer coisa só gritar e nós iremos ouvir. – disse assistindo.

Gemma: Vamos? – perguntou se levantando pondo a mão em minhas costas.

Eu: Ham... – disse gaguejando me levantando. – Tá... – disse suspirando.

Ela me guiou até meu quarto, e me deixou na porta. Avia dois guardiões do lado de fora, eles tinham uma postura séria e encostado no batente da porta. Eu parei em frente a porta, e encarei ela de cima a baixo.

Gemma: Estar entregue! – disse pondo as mãos para trás. Eu balancei a cabeça confirmando, e dei um sorriso sem graça. Botei a mão na maçaneta, e parei por um momento, eu estava me cagando de medo.

Eu: Você não quer entrar? – perguntei insegura.

Gemma: Olha... – respirou fundo. – Tá eu entro... – bufou revirando os olhos. Abri a porta, e encarei o quarto. Estava completamente limpo e iluminado, as roupas e as cortinas foram trocadas por outras, e um cheiro de perfume estava no ar.

Eu: Uau... – disse de boca aberta. Estava completamente diferente do que eu lembrava, incrível! Gemma entrou e fechou a porta atrás de si, ela então foi até a cama e se jogou encostando na cabeceira da cama.

Gemma: Essa cama é mais confortável que a minha. – disse observando ela. Eu ri e revirei os olhos rindo. Fui até o guarda roupa e peguei um pijama para vestir.

Eu: Vou tomar um banho, você me espera? – perguntei.

Gemma: Claro... – disse e pegou o controle no criado mudo, e ligou a televisão.


Eu: Okay... – falei erguendo as sobrancelhas. Entrei no banheiro, e senti um calafrio na espinha. O banheiro estava limpo e cheiroso, estava diferente também. Coloquei minhas roupas penduras atrás da porta, e comecei a tirar minha roupa do corpo pondo no cesto. E então liguei o chuveiro me pondo de baixo dele, a água morna escoria pelo meu cabelo e corpo. Fiquei um bom tempo ali, desliguei o chuveiro e peguei a toalha me enrolando nela. Me olhei no espelho, e peguei a escova de dente para escova os dentes, assim fiz o mesmo. Logo depois coloquei minha roupa e saiu do banheiro secando meus cabelos que pingava ainda molhados.

Gemma: Demorou hein... – disse suspirando cansada.

Eu: Desculpa, é que... – ela me interrompeu.

Gemma: Tanto faz... – disse levantando da cama bufando. – Vou indo... Tchauzinho... – caminhou em direção a porta, mas eu a impedi.

Eu: Espera... – disse a impedindo. – Você-não...pode ficar mais um pouco... – disse gaguejando baixinho.

Gemma: Não! – disse fria. Fui até ela, e segurei seu braço. – O que foi? – revirou os olhos bufando.

Eu: Es-tou com-medo... – disse me encolhendo insegura. – Fica aqui até eu dormi? – perguntei sussurrando.

Gemma: Ahhh... – respirou fundo. – Olha (S/N) ... – pois as mãos em meu ombro. – Você não precisa ficar com medo, o castelo estar seguro. Ninguém mais entrará aqui, ninguém irá tocá-la, não se preocupe... – disse sorrindo de leve. Logo ela me soltou, respirou fundo andando de costa. – E aliás, não sou sua guardiã, até mais... – disse fazendo continência.


Logo ela abriu a porta, e bateu em seguida. Eu fiquei sem reação, me joguei na cama encarando o teto bufando. Não estava com um pingo de sono, até que senti alguém deitar do meu lado, olhei por lado e tomei susto.

Eu: Você quer me matar? – perguntei indignada. Era o Harry, ele gargalhou da minha cara. E eu irritada, bati com o travesseiro na sua cara.

Harry: É guerra? – perguntei mordendo os lábios.

Eu: É.... – disse erguendo as sobrancelhas. Ele me tacou um travesseiro acertando minha cabeça, e eu acertei um em sua barriga, ele gemeu de dor e eu gargalhei. Então ele acertou uma em cheio na minha cara, eu caio pra trás me deitando na cama. 


Como travesseiro estava no meio rosto, fingi estar chorando, e se desesperou e rapidamente tirou o travesseiro da minha cara me olhando assustado. – Buh. – disse dando um susto nele. Ele se esquivou para trás com susto, e eu gargalhei da sua cara batendo na sua testa.

Harry: Você me paga... – disse entre os dentes. E então ele começou a fazer cosquinha em mim, eu gargalhava sem parar.

Eu: Pa-para... – pedia ofegante. E então ele parou, e me encarou com as mãos em minha cintura. Se aproximou no meu rosto, e encarou meus lábios passando a língua pelos seus lábios. – O que está fazendo? – sussurrei.

Harry: Não sei... – disse balançando a cabeça negativamente. Ele se aproximou, eu permanecia com os olhos abertos fixados nos seus. Então ele roçou os seus lábios nos meus, mas não me beijou.


Mas de repente ele ficou sério, e me encarou segurando meu rosto. Ele encarou meus olhos, e abaixou o olhar pensativo.

Eu: O que foi? - perguntei sussurrando. Ele não disse nada, apenas se levantou passando as mãos pelos cabelos.


Harry: Não é nada... Eu não devia ter feito isso... - disse sério.

Eu: Por que? Mas você não fez nada demais... - disse me levantando também.
Harry: Você não entendi... - passou as mãos pelos lábios. - Não, não podemos ficar junto... - disse baixinho.

Eu: Por que? O que estar querendo dizer? - perguntei confusa.

Harry: (S/N)... - caminhou até a mim e me segurou pelos braços. - A um grande risco se ficamos juntos, não podemos entende? - disse tristemente. - E aliás, você é humana, e eu um anjo... - disse olhando nos fundos dos meus olhos.

Eu: Que risco? O que tem a ver eu ser humana? - perguntei me soltando de suas mãos.

Harry: Não me faça perguntas que não sei responder... - disse balançando a cabeça negativamente abaixando o olhar.


Eu: Como não sabe responder se estar dizendo? - perguntei alterada empurrando seu peito com raiva.

Harry: Eu não sei... - disse.

Eu: Ah eu não sei... - imitei sua voz debochada. Eu dei as costas a ele, e respirei fundo perguntei as mãos pelos cabelos indo me sentar na cama.

Harry: Acontece que eu estou morto. - disse alterado.

Eu: O QUE? - perguntei incrédula me virando de frente para ele vagarosamente.

Harry: Eu estou morto, sou um espírito... - disse lacrimejando.


Eu: NÃO! - gritei. - Você está aqui, eu vejo você, posso te sentir, e te tocar... - falei me aproximando dele e tocando seu rosto.


Harry: Sim, mas não muda o fato de eu estar morto... - disse tirando minhas mãos do seu rosto.

Eu: Isso só pode ser um pesadelo... - disse indignada.

Harry: Eu gostaria que fosse... - disse cabisbaixo.


Eu: Como pode estar morto? Eu vejo você em carne e osso... - perguntei franzindo a testa.

Harry: Eu morri a 200 anos atrás... - disse encarando o chão.

Eu: O QUE? - gritei chocada. - Você tem 200 anos? - perguntei incrédula.

Harry: É... - disse me olhando sério.

 

Eu: Para... Estar me deixando com mais medo do que eu já estou... - disse me recuando para trás.

Harry: Desculpe, não quero te deixar assim, não precisa ter medo de mim... - disse dando pequenos passos até a mim.

Eu: Mas já deixou... – disse limpando uma lágrima que saiu sem querer do meu rosto.

Harry: (S/N)... – disse manhoso caminhando até mim.

Eu: VAI EMBORA HARRY... – gritei apontando para a porta.

Harry: Não faça isso comigo... – disse chorando.

Eu: Eu só estou cansada de tantas mentiras, das pessoas esconderem as coisas... Eu não mereço isso, o que fiz para merecer essa vida? A minha vida é uma mentira, os meus pais estão mortos, tenho um irmão que nem se quer liga para mim... E agora... – disse pausadamente. – Tem um cara atrás de mim que quer me matar... – disse chorando livremente.

Harry: Mas eu estou aqui... – disse me encarando nos olhos.

Eu: Você é um espirito... – disse balançando a cabeça negativamente.

Harry: Mas em nenhum momento deixei de estar aqui, com você... – disse pondo uma de suas mãos no meu rosto. Eu abaixei a cabeça, balançando ela negativamente e pus minha mão em cima da sua. Fechei os olhos sentindo seu toque, e chorei sem me preocupar.

Eu: Vai embora Harry... – falei baixinho ainda com a mão na mão dele sem encara-lo.

Harry: Tudo bem... – disse suspirando. – Vou deixar você sozinha, só não quero que fique guardando magoas de mim ou do que aconteceu... – disse e me deu um beijo na ponta da cabeça.

Eu não disse mais nada, apenas permaneci de cabeça baixa até escutar a porta bater. E então me sentei na cama encostando na cabeceira da cama, peguei uma almofada e cai no choro novamente.

 

Eu só queria minha vida de volta...





~ Notas da Autora ~

Antes de tudo, quero desejar um Feliz Ano Novo atrasado para vocês, sei que estou bem atrasada mais enfim...
Olá amoras :) Como vocês estão? Bom, enfim mais um capítulo terminando. Ufa né... Me desculpem pela demora, as coisas andam muito corridas aqui... 
Gente! Me digam que estão entendendo a Fanfic? Espero que sim rsrs. Sei que pode estar meio confuso, porque até eu fiquei confusa com esse capítulo. Sério, foi um sacrifício para escrever este capítulo, pois estava sem ideia nenhuma, não sei como consegui terminar ele. Nunca demorei tanto para escrever um capítulo como esse, tive que pensar muito porque tinha que escrever de uma forma que vocês entendam... Mas enfim, espero que estejam gostando. E ai, mereço quantos comentários? ;) 


~ Sobre a Fic ~ 


Bom, estou escrevendo isso caso alguém não esteja entendendo a Fic... 

Pra quem não está entendendo nada, é o seguinte. Na Fic, estar acontecendo muitas coisas nela, que a maioria são coisas 'meias depressiva'', digamos. Mas não vim falar disso, quero explicar sobre o Harry. Como na Fic estar escrito que o Harry morreu a um tempo atrás, e sim é isso mesmo, não fique chocadas por causa disso. Mas para ser um anjo você precisar estar morto ou em coma, ou algo do tipo. Portanto achei melhor colocar que ele esteja morto, porque sim, achei que ficaria mais 'realístico'.  E sim, todos do Castelo já morreram, Anne, Gemma, Robin, Luke, e até mesmo os outros Guardiões. Quem não estar morto, é (S/N) e Castiel somente. Arendelle é como o céu, todos que habitam nele estão mortos ou algo do tipo, porém todos tem uma vida nela. Estão me entendam? 

Ao decorrer da história vocês vão entender melhor, pois vou explicar tudo direitinho... Enfim, qualquer dúvida me pergunte. :)


Beijos e até mais! 










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