Fanfic Harry Styles – Hey Angel – 13° Capítulo.

08 julho, 2016


Fanfic Harry Styles – Hey Angel – 13° Capítulo.

~ (S/N) POV's ~


Ao sair do banho, coloquei uma roupa que estava em cima do balcão e sai do banheiro. Dei de cara com Mary e Kenna limpando o quarto. Mary arrumava a cam, perfeitamente. E Kenna tirava o pó da estante de livros. Logo Lizzy entrou no quarto com uma arara de roupas, e atrás um mordomo com um carrinho de comidas.

- Nossa! Pra que tudo isso? - perguntei eu olhando para as comidas.

- Para você (S/N) - disse Lizzy colocando o me, e então pedi que preparasse algo especial... - sorriu ela.

- Ahh... - disse assistindo. - Confesso que estou com fome, mas essa comida toda dá para alimentar a África inteira. - disse eu irônica. Elas começaram a rir, até mesmo o mordomo, e eu também. - Ah, e você. - olhei para o mordomo de terno preto. - Como se chama? - perguntei sorrindo de leve.

- Sou Romério. Mordomo do palácio, estou ao seu dispor senhorita (S/N). - disse gentilmente, fazendo uma breve reverência. Eu assisti com a cabeça, e sorri.

- É um prazer Romério. - disse eu estendo a mão a ele... Assim ele fez o mesmo, e apertou a minha. Mas, quando fui olhar no seu rosto, me sorriso desapareceu completamente. Ele estava lá novamente, eu arregalei os olhos assustada. Gritei, foi minha única reação.

- AHHHHHHHHHHHHHH - gritei me afastando desesperada.

- O que foi (S/N)? - perguntou Lizzy assustada.

- SAI DAQUI - gritei tampando os ouvidos.

- NÃO. Eu não vou sair, avisei que ia voltar... - disse uma voz grossa na minha cabeça. Era ele, eu sabia. Então comecei a sentir uma forte dor na cabeça, muito forte. Eu ia explodir.

- AHHHHHHHHHHHHH - eu gritava. Gritava de dor. - SAI DAQUI - gritei mais uma vez. Com as mãos nos ouvidos, senti um líquido quente sair por eles. Eu olhei para as minhas mãos, e vi o sangue nelas. E a dor só ia aumentando a cada segundo. - PARAAA -  disse com a palma da mão apontada para ele. Senti uma forte luz azul sair dela, ela brilhava. Mas não era o suficiente. Eu estava fraca, e então não causou nada nele além de uma pequena dor. Não sentindo meu corpo, cai de joelhos no chão, sentindo meu nariz sangrar desta vez.

E então vi três vultos passarem por mim rápido, era elas. Elas o imobilizaram no chão. Enquanto Lizzy e Mary o seguravam, Kenna dizia palavras estranhas, causando dor no Romério. Só consegui sentir um braço me envolvendo, antes de tudo ficar preto.


~ Harry POV's ~


- Anteriormente -


- Isso é ridículo. - disse eu batendo na mesa levantando.

- Olhe o tom de voz Harry. - disse meu padrasto, ele estava sentado na sua grande mesa do escritório.

- Querido. Estamos fazendo isso para o seu bem, e o bem da (S/N)... - disse minha mãe que estava em pé ao lado do meu padrasto.

- Para o meu bem? - disse incrédulo. Ela assinou baixando o olhar. - Como vou casar com uma pessoa que eu não amo? - perguntei alterado.

- Você não precisa amá-la, basta estar casado... - disse minha mãe engolindo o seco.

- "Basta estar casado?" - perguntei com tom de nojo. - Por acaso você sabe o significado de um casamento? Você e o papai não casaram para fazer aliança com um país ou porque foram obrigados, não é mesmo mãe?  - perguntei olhando fixamente para ela. Ela apenas abaixou a cabeça e engoliu o seco mais uma vez.

- Não querido. - disse ela baixinho.

- Então não me obrigue a casar com uma pessoa que não amo, e mal a conheço. - disse e bati na mesa raivoso. O que fez ela se assustar, Robson me analisou de cima a baixo.

- Já está decidido Harry, o casamento será daqui a 2 semanas... - disse Robson se levantando e logo saiu da sala. Deixando-me sozinho com minha mãe.

- Eu sinto muito querido. - disse minha mãe lamentando.

- Não, você não senti. Se não teria o impedido. Não acredito que estão fazendo isso comigo. - disse eu com os olhos lacrimejando. Balancei a cabeça negativamente, e sai da sala apressado furioso.

- Agora -


Eu estava no meu quarto, sentado na cama escrevendo no meu diário. Só que nada vinha a minha mente, não conseguia pensar em nada, a não ser na (S/N). Como faço para tirá-la na minha cabeça? E o pior, como vou contá-la sobre o casamento? Só de pensar, já dói meu coração. Levantei da cama, e fui em direção a parede do lado da porta. Avia um mural de fotos lá. Tinha fotos da minha família, de alguns lugares do palácio, e a grande parte era da (S/N). Peguei uma foto que avia tirado dela recentemente, e a coloquei na parede. Ela estava dormindo nessa foto, e eu fiquei um tempo a observando. Até senti uma dor na cabeça, meu peito se apertava. Apoiei-me na parede, e fechei os olhos respirando fundo. Ouvi alguém bater na porta rápido, abriu dando de cara com Miguel ofegante.

- O que houve? - perguntei a ele.

- É a (S/N)... - disse ele com a respiração ofegante. 

- Ai não... - disse eu balançando a cabeça negativamente, já imaginando o que estava acontecendo

- Desta vez é bem sério... - disse ele suspirando. Fechei a porta atrás de mim, e corri em direção ao seu quarto. Droga, droga, droga. Pensei. Cheguei ao seu quarto, e a vi caída no chão. Cheguei tarde demais, percebi. 

- O que aconteceu? - perguntei já envolvendo os braços na (S/N). Seus ouvidos, e seu nariz sangravam. Sua pele estava quente e pálida. Levei o ouvido até seu nariz para sentir sua respiração, ela ainda respirava. Varri os olhos pelo quarto, e encontrei Romério no chão, desmaiado. As três criadas estavam paradas ao seu lado ofegantes. Elas não precisaram responder, já estava na cara. Peguei (S/N) no colo, e a botei calmamente na cama. Uma das criadas foi até o banheiro, e voltou com caixa de primeiros socorros. Ela pegou alguns gases, e começou a limpar o sangue que estava quase seco. 

- Foi tudo tão rápido... - disse a criada que limpava o sangue de (S/N). Olhei para ela, ela matinha os olhos focados no seu trabalho. - Estava tudo tão calmo, e ai, aconteceu isso. Se nós não agíssemos rápido, poderia ter acontecido algo pior... – ela disse.  

- Obrigado. – agradeci, era o mínimo a fazer. - Como se chama? - perguntei. 

- Mary, Alteza. - ela disse fazendo uma reverencia com a cabeça. - É o nosso primeiro dia com a senhorita (S/N), e já acontece uma coisa dessas. Não quero imaginar o que vai acontecer daqui para frente... - ela disse, e suspirou ao terminar de limpar (S/N).

- É... Eu sinto muito... - eu lamentei. 

- Não a nada Alteza, é o nosso trabalho cuidar da senhorita (S/N). Nunca pensei que um dia eu iria cuidar da Salvadora, é um prazer fazer isso. – disse Mary, e sorriu encarando (S/N). Eu sorri, e voltei analisar (S/N). 

- Alteza? – chamou uma das outras criadas. 

- Sim? - disse me virando em direção à voz. 

- Não acha melhor chamar o Doutor Richard? – perguntou a de cabelos castanhos claros. Olhei para (S/N) novamente, ela parecia bem mal. 

- Sim... Por favor... - pedi assistindo. - E vocês são? – perguntei encarando as outras duas criadas.

- Sou Kenna, e essa é Lizzy. – disse fazendo reverencia, e logo apontou para a criada que estava trás dela, ela fez o mesmo. 

- Ah sim... Obrigado novamente. – agradeci. Levantei-me da cama, e observei ao redo. Os guardas já tinham tirado Romério dali, olhei para janela e ela estava aberta. Fui até ela, e a fechei. Senti algo empoeirado em minhas mãos, olhei para elas, e avia poeira nelas. Na verdade era um rastro de demônio. Por onde os demônios passam, deixam algum tipo de rastro. E esse deixou um do tipo de poeira. - Que burro - pensei. Então era apenas um demônio comum, Killgrave enviou um demônio para o palácio. Quer dizer que, Killgrave não esteve no palácio, apenas usou uns dos seus demônios para possuir uma pessoa do palácio contra a (S/N). 

- Alteza? - reconheci a voz, era o Doutor Richard me chamar. Virei-me para ele, e o observei adentrar no quarto. - O senhor me chamou? - perguntou. 

- Sim... - disse pondo as mãos atrás das costas. - Pode olhar como a (S/N) está? – perguntei. 

- É claro Alteza. - disse assistindo. Ele caminhou até a cama, e observou (S/N) dormindo. Ele pegou o estetoscópio que estava no seu pescoço, e colocou para ouvir o coração dela. Olhou os pulsos, pegou uma mini lanterna e olhou seus olhos. - Bom... - ele disse respirando fundo. - Ela está bem... – suspirou. Senti um peso das minhas costas, diminuir por um momento. - Ela só precisar se alimentar melhor, seus pulsos estão fracos, anemia, seu coração lento... e outras coisas... Mais... - disse se levantando da cama, e olhou ao redor. E a preocupação voltou. - Será que podemos falar a sois um momento Alteza? - perguntou olhando para as criadas. 

- Nos dêem licença, por favor. - pedi as criadas. Elas assistiram e fizeram reverencia antes de sair. - Pode falar... - assisti encarando ele. Ele olhou na direção da (S/N), e olhou ao redo certificando que não tinha ninguém. – É sobre a (S/N)? – perguntei preocupado. Ele assistiu confirmando com a cabeça, sua expressão era preocupante. 

- Devido ao ocorrido de hoje, creio que seu corpo não reagiu bem. Seu coração está lento, quase parando... - ele disse quase num sussurro. 

- O que? - perguntou alterado. – Não me diga que... Que ela está em perigo de vida? – perguntei preocupado. 

- Não posso dizer que sim, mas seu corpo não está aguentando seus próprios poderes. Eles estão a cada vez mais forte, e se não tomarmos uma iniciativa, ela pode morrer de tanta dor... – ele disse me encarando preocupado. 

- Ela precisa aprender controlá-los... – disse eu encarando o chão perdido nas suas palavras. 

- Exatamente... – ele assistiu. – Foi deixar alguns acalmantes para ela dormir, já que ela precisa descansar... Ele disse tirando alguns frascos de remédios da sua maleta, ele me entrou em seguida. – Portanto, ela precisa descansar e se alimentar bastante... – ele disse e caminhou até a porta. 

- Obrigado Doutor. – agradeci estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Não tem de que, Alteza. – ele assistiu sorrindo. 

Fechei a porta quando ele saiu, e olhei em volta do quarto. (S/N) ainda dormia profundamente, ela estava segura agora. Fui até a beirada da cama, e me sentei. A observei dormir, ela tinha um sono tranqüilo, fiquei aliviado. Mas ao mesmo tempo estava preocupado, ela podia morrer a qualquer momento. Senti meus olhos lagrimejarem, pedia a Deus para não deixar que ela se partisse tão cedo. Ela não podia morrer, não podia partir, não agora. 

- Me perdoa... - eu dizia aos pés do seu ouvido, acariciando seus cabelos. – Me perdoa, por tudo... - solucei no seu ouvido.

 "Sem saída e uma longa descida 
Todo mundo precisa de alguém por perto 
Mas eu não posso te manter tão perto agora Através do fio, através do fio

 Qual a sensação de estar bem aqui ao seu lado agora
Segurando você em meus braços 
Quando o ar acabou, nós dois começamos a correr loucamente 
O céu caiu
Mas você tem estrelas, elas estão em seus olhos 
E eu tenho algo que falta esta noite
Qual a sensação de ser um rei ao lado de você, de alguma forma 
Eu gostaria de poder estar lá agora, eu gostaria de poder estar lá agora...''

Cantolei um trecho de uma música que avia escrevido. Me sentei na poltrona perto da cama, e fiquei a observando. Agora era só esperar ela acordar. 

 (...)



OHHHH GLÓRIA, ELA POSTOU 😂😂 Sim, finalmente. Ai está amores, espero que gostem. Me desculpem a demora. 😓 Qualquer coisa, deixe seu comentário... 😚 Super beijos 😘❤ 


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